Unidade CAL Glória
Rua Santo Amaro 44
Sala G2
“Por que somos tentados a fazer o universo inteiro responsável pelas nossas decepções?”
Com direção de Isaac Bernat, a turma BT45 realiza sua segunda montagem no Bacharelado em Teatro da CAL, dessa vez homenageando Tchékhov, cânone do Teatro Mundial, com o texto de um importante autor contemporâneo, Matéi Visniec.
O caminho que propõe Visniec é através das obras, personagens e reflexões do próprio dramaturgo russo. A peça pode ser caracterizada por seus acentos surrealistas, mas também amarra uma boa trama narrativa.
Bernat propôs ao elenco de jovens atores e atrizes em formação que a dramaturgia contasse ainda com um monólogo do próprio Tchekhov, “Os Males do Fumo” e mais duas cenas curtas da peça “O Bom Doutor”, de Neil Simon, outra uma homenagem ao dramaturgo russo.
Essa será uma jornada pelo íntimo humano, sobre a vida e a morte e sobre o ato de escrever.
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Sinopse
1904, Rússia pré-Revolução. Anton Tchékhov, médico e escritor, está nos últimos estágios da Tuberculose. Enquanto está desfalecendo e em estado de alucinação, suas criações saltam da ficção e o visitam uma última vez. Este texto surrealista de Matéi Visniec nos permite mergulhar no universo desse grande escritor russo, promovendo reflexões e questionamentos sobre política, a vida e a morte, o interior humano e o ato de escrever. A obra alia a ficção à uma homenagem a um dos maiores dramaturgos do século XX.
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Com a palavra, o diretor.
“O que seria o teatro sem o russo Anton Tchekhov?
Acho que foi pensando nisso que o romeno Matéi Visniec escreveu A Máquina Tchekhov. Um dos maiores autores do teatro contemporâneo faz um tributo ao grande mestre do Teatro de todos os tempos. Segundo o diretor e pedagogo russo Valentin Tepliakov, três autores marcaram o teatro com três questões importantes. Para Ésquilo, o homem era um joguete numa luta travada entre os deuses, para Shakespeare a luta se dava entre os próprios homens, Já Tchekhov, trouxe esta luta para dentro do próprio homem. Matéi Visniec vai além, e nos dá a oportunidade rara de ver o grande autor russo dialogando com seus personagens, ora se confessando, ora se reconciliando com a vida e com a arte e em outros momentos sendo questionado pelas suas próprias criaturas.
(...) Para mim, também é uma oportunidade de retornar a Tchekhov, pois foi com ele, que subi ao palco pela primeira vez em 1980, com O Trágico à Força, com a mesma idade com que estes dedicados alunos iniciam sua viagem neste trem que não avisa aonde vai parar. O que posso dizer pra vocês minhas caras e meus caros é que amem o teatro como Tchekhov o amou durante toda a sua vida.”
Isaac Bernat
Anton Tchékhov
Matéi Visniec
Neil Simon
Isaac Bernat
Isaac Bernat
Ricardo Hofstetter
Roberto Mallet
Charles Kahn
Isaac Bernat
Andréa Bak
Andréa Bak
Dudu Kossatz
Lucas Porto
Felipe Marques
Alexsander Santos
Dayan Müller
Amanda Fernandes
Ana Flores
Felipe Marques
Lucas Favorito
Lucas Porto
Mariana Marins
Talita Maria
Yan Okohama
Ennio Romaguera Louro
Gabrielly Vitória
Marina Rego
Helena Guaritá
Maria Antonieta
Guilherme Chaffin
Guilherme Chaffin
Rita Ariani
Andrea Martinz
Bettina Loretti
Bettina Loretti
Rafael Freitas
Thiago Liberato
Valentina Schmidt
Sônia Machado
CAL